A mistura do hip hop com rap, reggae, hardcore, dub e rock criou inúmeros filhos pelo País e ganhou assinatura própria. Na Virada, a banda Charlie Brow Jr. apresentou seu último trabalho “Camisa 10 Joga Bola até na Chuva”, considerado pelo grupo o disco mais coeso dos últimos anos. Esta atração se misturou com a história do clássico Carmen. A trama se desenvolveu com ares de grande drama, de muitas cores românticas, e tudo isso aliando as magníficas peças da ópera.
Enquanto o Parque da Uva recebeu, na meia noite de sábado, cerca de 54 mil pessoas para ver Charlie Brow Jr., o maior público da Virada Jundiaiense, o Polytheama recebia Magali Brachi, o filho Rafael e a filha Aline, acompanhada do namorado Fernando Cleverson Huggn. A preocupação de Magali era para saber se os artistas usariam suas próprias vozes no espetáculo ou se tudo seria gravado. Sabedora de que a interpretação e voz seriam dos próprios artistas, acomodou-se com a família para ver, junto com um publico que tomou pouco mais da metade do teatro para ver Carmen. Assim também fizeram Paula Pires que afirmou adorar ópera e sempre acompanha este tipo de espetáculo sempre que um deles vem a Jundiaí. Segundo a secretária de Cultura, Penha Camunhas, Carmen foi a terceira ópera apresentada este ano no Polytheama. O jovem Paulo Zinnon estava radiante com a diversificação de espetáculos. Enquanto procurava um lugar para ver Carmen, disse que tinha acabado de assistir Maracatus do Recife, com o grupo Prego Batido. “Uma variação de programação interessante”, garantiu ele.
Para a secretária de Cultura, a programação foi excelente e o público se disse presente nas 24 horas de espetáculos. “Não houve registros policiais durante todo o evento. Percebemos que as ruas da cidade ficaram mais movimentadas com tanta atração. Era gente saindo do Polytheama, cruzando com quem tinha ido ao Glória Rocha ou assistido a um filme no Solar do Barão.”
Encerrando sua atividade no Centro das Artes, o Jundcomics terminava a montagem e a distribuição do Fanzine, produzido pelos participantes do mutirão iniciado na noite anterior. Depois do workshop de roteiro e desenho de Histórias em Quadrinhos e a abertura da exposição Quadrinhos Independentes ligados ao Coletivo 4º Mundo e Jundcomics.
A cantora e compositora Céu encerrou a Virada Cultural, mas nem a chuva atrapalhou o público do local. Para os jovens Kalil e Fernanda, que participaram da Cia de Música, no sábado, e assistiam ao show de Céu debaixo de chuva, Jundiaí pode ver grandes espetáculos. Durante todo período da Virada Cultural, cerca de 700 pessoas trabalharam nos bastidores para garantir o sucesso do evento.
Fonte:Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Jundiaí
Adorei a matéria! muito bem elaborada e as fotos estão ótimas, está de parabéns meu caro amigo!
ResponderExcluirCesar Vieira