quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Os vultos de Jundiaí

Catedral da Matriz, Centro de Jundiaí


Por Jones Henrique Martins.
Foto: Alexandre Martins

O número de moradores de rua em nossa cidade cresceu drasticamente nos últimos anos, o que aponta esse dado não é nenhuma pesquisa formal do IBGE, mas sim as diversas vezes que nos deparamos com alguém pedindo dinheiro na janela do nosso carro ou deitado em alguma calçada esperando um dia que possivelmente nunca chegará.

Eles são imperceptíveis aos olhos da maioria dos que passam, que se acostumaram a seguir a rotina sem parar para ouvir as vozes que vêm das calçadas. Esses "vultos" quase sempre têm famílias, tiveram emprego, uma casa, um propósito. Quando são notadas quase sempre é porque se tornaram um incômodo, ou uma ameaça.

As historias são parecidas, os motivos por estarem nessas situações também. O consumo de drogas licitas e ilícitas como álcool e crack fazem esses seres humanos perderem toda a dignidade que ainda lhes restam para disputar uma sobra de comida ou uma moeda para viver mais um dia.

Sobreviver nas ruas é uma conquista individual e "mais uma vez" cotidiana, em que cada dia é mais um dia, em que a garantia da própria vida é lucro em relação ao que se pode esperar do futuro. Mesmo assim, sobreviver nestas condições é visto como alternativa real e possível no ponto de vista de quem vive nas ruas. A violência é apenas mais um fator da luta pela sobrevivência. O que fazer?

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Prefeitura explica caso das EMEB'S em meio periodo

Secretaria de Educação reestrutura sete Emebs

A Secretaria de Educação inicia um processo de reorganização das creches e pré-escolas municipais. O objetivo é atender a demanda por vagas em meio período para as creches. A mudança efetiva se dará no início do ano letivo de 2014 em sete creches.

Segundo o secretário de Educação, Durval Orlato, a cidade possui atualmente 30 creches municipais, todas em período integral, que atendem cerca de 5 mil crianças, e 30 pré-escolas, todas com oferta de vagas só em meio período.

“Não temos a disposição de vagas para meio período nas creches, mas temos esta demanda. Para se ter ideia, temos mais de mil crianças na faixa de 3 anos de idade que deveriam estar na creche, mas estão nas pré-escolas, porque a necessidade de muitos pais é por meio período”, explica Orlato. “Queremos oferecer escolas de educação infantil (creches e pré-escolas) com todas as opções, integral e meio período.”

A mudança ocorrerá em sete creches, que a partir de 2014 passarão a atender em meio período. São elas: Profa. Abigahil Alves Fêur Borin (Eloy Chaves), Alvarina Barbosa Martins (Jardim Bonfiglioli), Profa. Brígida Gatto Rodrigues (Jardim Bonfiglioli), Profa. Cleonice Adolpho de Farias (Jardim Guanabara), Prefeito Manoel Aníbal Marcondes (Centro), Profa. Maria de Lourdes Gonçalves Barros (Bairro Boa Vista) e Pier Ângela (Jardim do Lago).

“É importante frisar que todas as crianças destas Emebs serão avaliadas quanto à necessidade do período integral. Todas que necessitarem serão remanejadas para uma creche próxima, própria ou conveniada, de acordo com cada avaliação”, destaca Orlato.

Ainda de acordo com o secretário, foram seguidos três critérios para a escolha destas sete creches: região, capacidade e proximidade de outras creches. “Escolhemos creches em centros urbanos populosos, com número menor de alunos e próximas de outras creches, o que permite o remanejamento das crianças destas sete Emebs que necessitam de atendimento no período integral”, explica.

As creches que passarão a atender em meio período terão dois turnos distintos, portanto, o período de funcionamento da creche continuará o mesmo. “Com essa mudança teremos 500 vagas para quem tem necessidade das matrículas em meio período. Hoje há demanda para isso”, afirma o secretário.

Quaisquer dúvidas devem ser dirigidas à direção das escolas citadas ou à Secretaria de Educação.

Assessoria de Imprensa PMJ

Matéria disponível em: http://goo.gl/W0NCNt

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