Após a desfiliação de vários membros do PSDB, inclusive este que vos escreve, resolvemos formar um grupo chamado Confraria Politica, onde em parceria com o BLOG JOVEM JUNDIAIENSE iremos discutir assuntos da Cidade com aqueles que gostariam de governa-la e claro com os demais agentes da sociedade. Após uma conversa de bar ente alguns membros da confraria, decidimos criar nosso primeiro evento pela Cidade, onde iremos convidar todos os candidatos de todos os partidos políticos a assinarem a carta compromisso do programa Cidades sustentáveis.
(clique AQUI para saber do que se trata)
Este evento foi trazido a nossa Cidade através dos Jovens tucanos e o PSDB (partido que governa atualmente)já se pronunciou como um dos assinantes da carta compromisso, porém ainda não o fizeram porque não foi definido o seu candidato a Prefeito.
Iremos convidar todos os candidatos, por enquanto temos:
PSDB - Indefinido
Pedro Bigardi - PC do B
Val - PV
Paulo Sergio Martins - PPS
Adilton Garcia - PPL
Vanderlei Victorino - PSOL
Fátima Giasseti - PSB
Durval Orlato - PT
Claudio Miranda - PMDB
Se faltou algum, iremos acrescentar e pedimos antecipadamente as mais sinceras desculpas.
Com a assinatura da carta compromisso do programa Cidades sustentaveis, eles se comprometem a cumprirem um conjunto de ações criadas pelo movimento relacionadas a sustentabilidade.
O programa é complementado por uma campanha que tenta sensibilizar os eleitores a escolher a sustentabilidade como critério de voto e os candidatos a adotar a agenda da sustentabilidade.
Iremos convida-los e aproveitaremos para explicar o programa e se possível sanar todas as duvidas que os candidatos ao cargo máximo do executivo possam ter.
Será que todos assinarão, será que todos são a favor da sustentabilidade e assumem este tipo de compromisso com a Cidade.
Veremos o que vai acontecer, nós da confraria e do Blog ACREDITAMOS que todos irão assinar a carta compromisso.
Já conversamos com dois candidatos e estes se mostraram bastante empolgados com a ideia.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Manifestação contra a corrupção - A Faixa - por Gustavo Caetano
Jundiaí - 21/04/2012 Relato de um manifestante(Gustavo Caetano) que ao meu ver, era um dos poucos interessados de verdade na ideia da Marcha e estava ali para protestar contra a corrupção. Ele relata em nota postada no Facebook como foi a discussão onde os primeiros manifestantes não quiseram nem ouvir, tampouco conversar como e onde seria colocada a grande faixa feita por eles. Vale a pena a leitura e entender mais ou menos como funciona esse sujo sistema.
“Em um dia de chuva, preparando-nos para marchar contra uma doença que se alastra pelas ruas, invade casas e fixa-se no caráter de muitas pessoas, deparamo-nos com o elenco que protagonizaria uma “peça teatral”, por coincidência, no mesmo local onde realizaríamos a marcha.”
Inicialmente, considero interessante citar que corrupção é uma palavra comumente associada à política, o que, em minha opinião, é errado. Devemos estudá-la em todas as suas dimensões. Pessoas corrompidas criam o hábito de abrir mão da ética pelo egoísmo em diversas situações.
Cito o parágrafo acima para ressaltar o contraste, por mim observado, formado entre o objetivo da marcha e a “peça” contracenada no local. Foi extremamente doloroso presenciar, na marcha “contra” a corrupção, o cúmulo da hipocrisia.
Eu e alguns integrantes do meu grupo, Em Prol de uma Cidade Melhor, havíamos confeccionado uma faixa com vinte metros de comprimento para expormos no dia da marcha, com a seguinte frase: “A corrupção é o fruto podre da sua indiferença política”. Planejávamos pendurá-la no viaduto da Av. Jundiaí, em um local onde ficasse visível a todo o transito que se deslocava pela Av. 9 de Julho com sentido à rodoviária.
Verificamos, chegando ao local, que algumas faixas, com frases interessantes e coerentes ao tema, já haviam sido fixadas no viaduto, só não sabíamos por quem. Percebemos após isso que o espaço disponível para pendurarmos nossa faixa coincidia com a copa de uma árvore, o que impediria a visualização completa do seu conteúdo devido a sua dimensão.
Resolvemos então solicitar educadamente aos responsáveis pelas faixas que já estavam no local, que deslocassem uma, apenas uma de suas faixas, cinco metros para a esquerda, para que assim pudéssemos expor nossa faixa fora da copa da árvore. Garantiríamos, dessa forma, que ninguém seria prejudicado, todas as faixas ficariam visíveis e poderíamos atingir todo o transito local com nossas mensagens de conscientização.
A surpresa chegou na forma como fomos respondidos à está solicitação. Os responsáveis pelas faixas negaram nossa solicitação com argumentos do tipo: “–As faixas estão bem posicionadas. Está bom assim. Não está?”. Insistimos através do dialogo, mas não obtivemos sucesso.
Após essa negação, passamos a refletir sobre qual era o objetivo dessas pessoas, tal objetivo que, teoricamente, deveria assemelhar-se ao nosso e ao ideal central da marcha: “A importância da luta contra a corrupção”. Concluímos que não havia motivos para negarem o deslocamento de uma de suas faixas se compartilhássemos da mesma intenção.
Percebemos, finalmente, que estávamos presenciando um teatro, onde pessoas que não buscavam o objetivo de conscientização, ou seja, de evolução para a sociedade, formavam um elenco e eram movidas como peões para criar uma intenção ilusória. Na marcha “contra” a corrupção, pessoas interpretavam papéis. Em troca de que?
Todo esse teatro gerou grande revolta na maioria das pessoas que, assim como eu, compunham a marcha com intenção de torná-la um acontecimento transmissor de uma mensagem de conscientização. Estávamos lá pelo objetivo e não pelo reconhecimento. Por consenso, a marcha se dividiu.
"A Faixa" - Nesse momento as outras faixas que limitavam nosso posicionamento já haviam sido removidas.
Inicialmente, considero interessante citar que corrupção é uma palavra comumente associada à política, o que, em minha opinião, é errado. Devemos estudá-la em todas as suas dimensões. Pessoas corrompidas criam o hábito de abrir mão da ética pelo egoísmo em diversas situações.
Cito o parágrafo acima para ressaltar o contraste, por mim observado, formado entre o objetivo da marcha e a “peça” contracenada no local. Foi extremamente doloroso presenciar, na marcha “contra” a corrupção, o cúmulo da hipocrisia.
Eu e alguns integrantes do meu grupo, Em Prol de uma Cidade Melhor, havíamos confeccionado uma faixa com vinte metros de comprimento para expormos no dia da marcha, com a seguinte frase: “A corrupção é o fruto podre da sua indiferença política”. Planejávamos pendurá-la no viaduto da Av. Jundiaí, em um local onde ficasse visível a todo o transito que se deslocava pela Av. 9 de Julho com sentido à rodoviária.
Verificamos, chegando ao local, que algumas faixas, com frases interessantes e coerentes ao tema, já haviam sido fixadas no viaduto, só não sabíamos por quem. Percebemos após isso que o espaço disponível para pendurarmos nossa faixa coincidia com a copa de uma árvore, o que impediria a visualização completa do seu conteúdo devido a sua dimensão.
Resolvemos então solicitar educadamente aos responsáveis pelas faixas que já estavam no local, que deslocassem uma, apenas uma de suas faixas, cinco metros para a esquerda, para que assim pudéssemos expor nossa faixa fora da copa da árvore. Garantiríamos, dessa forma, que ninguém seria prejudicado, todas as faixas ficariam visíveis e poderíamos atingir todo o transito local com nossas mensagens de conscientização.
A surpresa chegou na forma como fomos respondidos à está solicitação. Os responsáveis pelas faixas negaram nossa solicitação com argumentos do tipo: “–As faixas estão bem posicionadas. Está bom assim. Não está?”. Insistimos através do dialogo, mas não obtivemos sucesso.
Após essa negação, passamos a refletir sobre qual era o objetivo dessas pessoas, tal objetivo que, teoricamente, deveria assemelhar-se ao nosso e ao ideal central da marcha: “A importância da luta contra a corrupção”. Concluímos que não havia motivos para negarem o deslocamento de uma de suas faixas se compartilhássemos da mesma intenção.
Percebemos, finalmente, que estávamos presenciando um teatro, onde pessoas que não buscavam o objetivo de conscientização, ou seja, de evolução para a sociedade, formavam um elenco e eram movidas como peões para criar uma intenção ilusória. Na marcha “contra” a corrupção, pessoas interpretavam papéis. Em troca de que?
Todo esse teatro gerou grande revolta na maioria das pessoas que, assim como eu, compunham a marcha com intenção de torná-la um acontecimento transmissor de uma mensagem de conscientização. Estávamos lá pelo objetivo e não pelo reconhecimento. Por consenso, a marcha se dividiu.
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