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José Antonio Parimoschi - Secretario de finanças |
A FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro acaba de divulgar o ranking com a evolução socioeconômica dos 5.565 municípios brasileiros. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) revelou, que entre 2000 e 2010, mais que dobrou a quantidade de cidades brasileiras em patamar moderado de desenvolvimento. Jundiaí aparece na 9ª colocação, considerando o ranking geral das cidades. Analisando as cidades de mesmo porte populacional (de 200 a 500 mil), subimos para a 2ª posição no país e no estado.
O diferencial na sua classificação está na nota obtida, superior a 0,9 (o índice vai de 0 a 1). Somente duzentas cidades conseguiram alcançar o patamar alto de desenvolvimento, a grande maioria delas localizadas nas regiões Sudeste e Sul.
O IFDM tem periodicidade anual e considera três áreas de desenvolvimento: emprego e renda, educação e saúde, utilizando-se de estatísticas oficiais divulgadas pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Em 2012, os dados oficiais mais recentes disponíveis são de 2010, o que possibilitou uma análise detalhada das transformações sociais que marcaram as cidades brasileiras na primeira década dos anos 2000.
Os resultados mostram que Jundiaí se transformou numa das cidades mais importantes do país na última década, impulsionada por um período de prosperidade econômica e de investimentos públicos em áreas sociais estratégicas, como educação e saúde. A cidade, que tem cerca de 380 mil habitantes, cresceu a uma taxa geográfica de 1,3% ao ano, menos que a média das cidades do mesmo porte nos últimos dez anos (1,9%), e possui bons indicadores de bem estar, que refletem na qualidade de vida da sua população.
Na economia, o município vem apresentando acentuado crescimento dos níveis de renda e emprego, com a atração de novas indústrias – diversificando ainda mais o seu parque –, expansão do comércio e do setor de serviços. Em números, Jundiaí deve fechar o ano de 2012 com um Produto Interno Bruto (PIB) projetado de cerca de 25 bilhões de reais, isto é, pouco acima de 2 bilhões de reais médios mensais, e um orçamento de 1,6 bilhão de reais para 2013 (300% maior do que o orçamento executado em 2005). Educação e saúde ficam com cerca de 44% do total das receitas arrecadadas pelo município, ou com 713 milhões de reais.
Jundiaí está em um ponto privilegiado do Estado, a 50 quilômetros da capital; servida pelas principais rodovias do país e próxima de portos, ferrovias e aeroportos. Além disso, possui várias faculdades e escolas técnicas, um aeroporto, distritos industriais, alguns shopping centers com modernas instalações, fórum, complexos poliesportivos, estádios, museus, bibliotecas públicas e privadas, terminais rodoviários municipais e intermunicipais, teatros, centros culturais e artísticos, entidades sindicais e patronais, além de incontáveis parques públicos, jardins e praças arborizadas. Essa teia de fatores combinados com a boa infraestrutura é que garante ao município estar sempre à frente do seu tempo.e do desenvolvimento.
José Antonio Parimoschi é Secretário de Finanças de Jundiaí.