O anúncio foi antecedido por um “tour” da imprensa pelo interior da instituição, que mostrou situações como infiltrações de chuva, móveis e equipamentos em mau estado, janelas enferrujadas e também as péssimas condições de acomodações para médicos e funcionários, entre outros.
Todos os pacientes com que conversamos elogiam o profissionalismo dos que trabalham no hospital. Mas a verdade é que antes de contarmos com um futuro novo estabelecimento e mesmo com os novos Pronto-Atendimentos 24 horas, como o Central, é urgente melhorarmos a situação do hospital”, afirmou o prefeito.
O secretário de Saúde, Cláudio Miranda, afirmou que a situação encontrada exigiu a preparação de um projeto emergencial. “O hospital é uma referência não apenas da cidade mas da região e precisa de apoio”, afirmou Miranda.
Dados levantados na Fundação Seade pelo Hospital São Vicente de Paulo mostram que, em 1993, a cidade contava com 3 leitos SUS (Sistema Único de Saúde) para cada 1 mil habitantes. Em 2013, a proporção caiu para 0,8 leitos SUS para cada 1 mil habitantes no município. A população da região atendida também cresceu.
Ainda usando dados da Fundação Seade, do governo estadual, o hospital mostrou que, mesmo com todas as UPAs e um novo hospital, a proporção de leitos no município ainda ficará abaixo do patamar de 20 anos atrás. Do lado externo, foram mostradas paredes de quartos e apartamentos sem pintura há mais de 17 anos.
“Encontramos o hospital com 1,5 muda de cama para cada paciente. Uma das mudanças é terceirizar a lavanderia, com meta de cinco mudas por paciente e a condição de não haver demissões destes colaboradores que chegam a enfrentar condições de insalubridade”, afirmou Fued Maluf, superintendente do São Vicente.
Para o presidente da Câmara, Gerson Sartori, em outros setores as mesmas condições de trabalho “teriam provocado uma greve”.
Mais recursos
O primeiro lote de investimentos, de R$ 5 milhões, é formado pelo remanejamento de recurso de R$ 2 milhões do próprio hospital e mais R$ 3 milhões do Orçamento da prefeitura que estavam na rubrica de desapropriações. E o secretário de Finanças, Paulo Galvão, estuda outras possibilidades. Para Cláudio Miranda, “há um forte consenso no governo de que o sistema de saúde precisa ser mesmo reestruturado e fortalecido”.
O restante da verba, segundo o prefeito Pedro Bigardi, viria do Governo do Estado. “Estive com o secretário estadual Edison Aparecido, e ele confirmou que duas emendas voltadas para a instituição, de R$ 400 mil e de R$ 1,5 milhão, podem ser liberadas já nos próximos meses, destinadas a equipamentos. E ainda estou dialogando com parlamentares, como o Baleia Rossi, que nos visitou nesta quinta (25), sobre a perspectiva de novos recursos”, disse.
Por: José Arnaldo de Oliveira - PMJ
Foto: Alessandro Rosman
Mais recursos
O primeiro lote de investimentos, de R$ 5 milhões, é formado pelo remanejamento de recurso de R$ 2 milhões do próprio hospital e mais R$ 3 milhões do Orçamento da prefeitura que estavam na rubrica de desapropriações. E o secretário de Finanças, Paulo Galvão, estuda outras possibilidades. Para Cláudio Miranda, “há um forte consenso no governo de que o sistema de saúde precisa ser mesmo reestruturado e fortalecido”.
O restante da verba, segundo o prefeito Pedro Bigardi, viria do Governo do Estado. “Estive com o secretário estadual Edison Aparecido, e ele confirmou que duas emendas voltadas para a instituição, de R$ 400 mil e de R$ 1,5 milhão, podem ser liberadas já nos próximos meses, destinadas a equipamentos. E ainda estou dialogando com parlamentares, como o Baleia Rossi, que nos visitou nesta quinta (25), sobre a perspectiva de novos recursos”, disse.
Por: José Arnaldo de Oliveira - PMJ
Foto: Alessandro Rosman
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