sábado, 5 de janeiro de 2013

Primeiros diretores do Governo Pedro Bigardi

Os salários da maioria dos nomeados diretores (CC-03) será de R$5.234,72. Os assessores (CC-04) irão receber R$2.830,16. Sobre todos os salários ainda é possível um adicional de 40% para quem tiver curso superior. A carga de trabalho 'deverá' ser de 40 horas semanais, mas não precisa bater cartão.

Casa civil - Wagner da Silva Soares Assessor de relações internacionais e Cyro Lima, Luiz Arantes Junior e Railson Vieira Louders diretores técnicos. Carmem Martins Juncal Tubini é diretora de departamento de expediente.

Educação - Assessores especiais, José Renato Polli e Diva Otero Pavan. Diretoria financeira José Maria Bueno, Diretoria do infantil Rose Dezena, Diretoria do fundamental Suzete Vermiglio, Diretoria do EJA José Ronaldo Pereira, Diretoria Alimentação e nutrição Mauricio Romanato, Diretoria de apoio administrativo Djalma Henrique Paes, Diretoria do centro de línguas Juliandra Baldan, Diretoria da biblioteca Leila casote, Diretoria complexo Fepasa Angelica Ribeiro, Diretoria de programas Charles Quiero.

Negócios Jurídicos - Cristiane Cesarin diretora técnica, Adilson messias diretor de assuntos jurídicos.

Assuntos parlamentares - José Simões do Carmo Filho diretor de expediente.

Serviços públicos - Leandro Gali Jorge Estevam, Temistocles José Samico Cavalcante, e Nilson Roberto Hoffman diretores técnicos, Gilberto Valverde Carneiro, diretor de obras e manutenção.

Finanças - Celso Luiz Colletti, diretor econômico financeiro, Dorival Caldeira da Silva planejamento e execução orçamentaria., José Carlos da Costa Amaro, fiscalização tributaria. Roberto de Oliveira Junior, Diretor de receita, Marcio Cezar Santiago, Administração financeira.

Cultura - Carla Pagani diretora do Polytheama, Eufradisio Modesto Filho é o diretor de cultura, Jean Marcel Caum Camoleze é o diretor do museu histórico e cultural.

Escola de Governo - Luiz Akio Shiguemoto, diretor administrativo, Edgar Aparecido Borges Junior,diretor pedagógico.

Desenvolvimento - Gilson Aparecido Pichioli diretor de fomento industrial. Edson Severo Maltoni, fomento comercial e de serviços.

Planejamento - Flavio Gramolelli Junior diretor de meio ambiente

Educação e esportes - João Guilherme Brocchi Mafia, programação cultural e esportiva, Luiz Miguel Cosentino Lacerda esportes e recreação.

Assuntos fundiários - Sergio Dutra, diretor técnico.

Assistência social - Denílson Recardo André  diretor de desenvolvimento social. Roselaine Timotio de Mamede, diretora de proteção social. Joana de Cassia Prudencio diretora de proteção social 2, Valeria de Paula Ignácio, gestão administrativa.

Recursos humanos - Rosana Pedro Meluzzi, diretora de administração de RH, Claudio Alberto Alves dos Santos, diretor técnico administrativo.

Saúde - Marino Mazzei Junior, diretor de administração de finanças, Gerson Vilhena Pereira Filho, diretor de planejamento e gestão, José Luiz Francischinelli diretor de vigilância em saúde.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Os cavalos da internet que relincham e dão coices


*Artigo de Nelson Mota

A maneira mais estúpida, autoritária e desonesta de responder a alguma crítica é tentar desqualificar quem critica, porque revela a incapacidade de rebatê-la com argumentos e fatos, ideias e inteligência. A prática dos coices e relinchos verbais serve para esconder sentimentos de inferioridade e mascarar erros e intenções, mas é uma das mais populares e nefastas na atual discussão politica no Brasil.

A outra é responder acusando o adversário de já ter feito o mesmo, ou pior, e ter ficado impune. São formas primitivas e grosseiras de expressão na luta pelo poder, nivelando pela baixaria, e vai perder tempo quem tentar impor alguma racionalidade e educação ao debate digital.

Nem nos mais passionais bate-bocas sobre futebol alguém apela para a desqualificação pessoal, por inutilidade. Ser conservador ou liberal, gay ou hetero, honesto ou ladrão, preto ou branco, petista ou tucano, não vai fazer o gol não ser em impedimento, ser ou não ser pênalti. Numa metáfora de sabor lulístico, a politica é que está virando um Fla x Flu movido pelos instintos mais primitivos.

Na semana passada, Ferreira Gullar, considerado quase unanimemente o maior poeta vivo do Brasil, publicou na “Folha de S.Paulo” uma crônica criticando o mito Lula com dureza e argumentos, mas sem ofensas nem mentiras. Reproduzida em um “site progressista”, com o habitual patrocínio estatal, a crônica foi escoiceada pela militância digital.

Ler os cento e poucos comentários, a maioria das mesmas pessoas, escondidas sob nomes diferentes, exigiria uma máscara contra gases e adicional de insalubridade, mas uma pequena parte basta para revelar o todo. Acusavam Gullar, ex-comunista, de ter se vendido, porque alguém só pode mudar de ideia se levar dinheiro, relinchavam sobre a sua idade, sua saúde, sua virilidade, sua aparência, sua inteligencia, e até a sua poesia. E ninguém respondia a um só de seus argumentos.

Mas quem os lê? Só eles mesmos e seus companheiros de seita. E eu, em missão de pesquisa antropológica. Coitados, esses pobres diabos vão morrer sem ter lido um só verso de Gullar, sem saber o que perderam.

*Nelson Mota é Jornalista

Genoino: condenado por desrespeitar a lei, agora apto a escrever leis


*Por Sandro Vaia

"Tenho a consciência serena dos inocentes”.

José Genoino é um homem de palavras e sentenças cortantes.

Durante vários anos foi a voz oficial do PT na imprensa conservadora.Teve uma coluna fixa na página 2 do Estadão e mais do que isso, o insuspeito voto de um dos ícones do reacionarismo burguês que forma a opinião do jornal.

Durante muito tempo, José Genoíno foi o petista limpinho, civilizado e ordeiro que tornou respeitável a opinião do partido revolucionário que queria queimar as instituições para implantar seu modelo socialista. A face palatável do partido para os burgueses que tinham horror aos barbudos revolucionários. Até o cavanhaque dele, a la d'Artagnan, era mais fotogênico, arrumadinho, geometricamente bem cortado.

José Genoino sempre foi um homem honrado e o seu passado de luta revolucionária uma medalha de honra ao mérito como aquelas que os meninos bem comportados ganham nos colégios internos.

Enfim, um fenômeno: um revolucionário respeitado e querido pelos reacionários.

Na época do mensalão, José Genoino carregava o andor de presidente do Partido dos Trabalhadores, como uma espécie de avalista das boas intenções do partido. Como desconfiar de um partido entregue à presidência de um sacristão de bons modos como ele?

Depois aconteceu o que todo mundo sabe. Aos poucos, enquanto as investigações iam avançando e as evidências da existência do mensalão foram se acumulando, Genoino foi perdendo a altivez, o peito empombado murchou um pouco e a voz metálica foi perdendo o tom afirmativo, altaneiro e superior. Não bastasse o mensalão, veio o patético episódio dos dólares na cueca.

Genoino se escondeu na humildade, passou por um início de depressão, escondeu-se no quarto dos fundos de sua casa, perdeu o brilho, seu orgulho empanou-se. Ele tornou-se opaco.

Condenado a seis anos de prisão por corrupção e formação de quadrilha, será beneficiado com regime semi-aberto e poderá trabalhar normalmente de dia e dormir na prisão. Se comparado a José Dirceu, dito o chefe da quadrilha, um mal menor.

Suplente de deputado assumiu a vaga do titular numa cerimônia realizada quinta-feira na Câmara. Filigranas jurídicas sobre a viabilidade ou não de um recurso à Suprema Corte, última instância do julgamento, permitiram que fosse diplomado.

Zangado, mal humorado e tratando a pontapés a imprensa que sempre lhe estendeu tapete vermelho, parece de mal com a vida assumindo um dos maiores paradoxos vivos criados pela adolescente democracia brasileira: temos, sabe lá por quanto tempo, uma pessoa condenada por desobedecer a lei considerada apta a escrever leis.

*Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez. E.mail: svaia@uol.com.br

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mais uma - Adolescente de Salvador está leiloando a virgindade

Ela diz ter sido inspirada por Catarina Migliorini, a brasileira que leiloou a virgindade por R$ 1,6 milhão e posou nua para a "Playboy". Rebecca Bernardo, de 18 anos, a mais nova brasileira a leiloar a virgindade na web está chamando atenção dos EUA. A moradora de Sapeaçu, a 150 quilômetros de Salvador, fez até um vídeo para anunciar a oferta da primeira vez: 


Segundo Rebecca, o leilão teria o objetivo arrecadar dinheiro para cuidar da mãe, que está doente. O caso atraiu a CNN, que entrevistou a menina. 

"Chega uma hora em que você tem que tomar decisões para ter o que você quer. Você tem que ser forte", disse a jovem à emissora americana.

O valor mais alto oferecido foi de 35 mil dólares (cerca de 70 mil reais). Ele seria pago por um empresário.

Mas a mãe de Rebeca, que é nascida no interior de São Paulo, não ficou nada satisfeita com a filha.

"Ela deveria procurar um emprego. Não deveria se prostituir", afirmou ela à CNN, segundo reportagem do "Huffington Post". O pai morreu sem conhecer a filha.



A reportagem da CNN foi ao ar dia 2 de janeiro

Entrevista de Pedro Bigardi para a TV Tem Jundiaí

Entrevista aconteceu hoje(03) na sede da Tv Tem Jundiaí

Daniel Tv Tem: Prefeito, qual sua primeira ação a frente da prefeitura?

Bigardi: Ontem a gente tomou posse e já fiz uma visita a todas as secretarias da prefeitura, e também fizemos uma reunião importante sobre a conservação da cidade. Foram levantadas a questão da coleta de lixo e conservação de áreas públicas, como mato e a limpeza. Cobrei as empresas de um plano emergencial para que em 30 dias a gente tenha a cidade limpa, conservada, e já entraram agora em circulação seis novos caminhões de coleta de lixo, que foram substituídos. É um plano para janeiro de forma emergencial.

Daniel Tv Tem: O senhor prometeu a população resolver o problema do trânsito na entrada da cidade, no trevo da Avenida Jundiaí. O que o senhor vai fazer este ano para viabilizar isso?

Bigardi: Essa é uma obra complexa. As alças da Nove de Julho também exigem um investimento maior, uma relação entre o Governo do Estado e a concessionária. A gente quer fazer algumas melhorias no trãnsito, como sinalização, orientação de trânsito, para melhorar a questão da circulação de veículos. Isso deve acontecer já nos primeiros meses. Já as obras vão exigir um pouco mais de investimento, questão de um ou dois anos.

Daniel Tv Tem: E o que a população pode esperar este ano para agilizar e melhorar o transporte coletivo?

Bigardi: Eu já conversei com as empresas para algumas correções nos itinerários, que já vão melhorar bastante a questão da circulação entre um bairro e outro, isso já está sendo desenvolvido. Tem algumas questões que serão feitas nos terminais, como melhorias de acesso e saída, que no terminal central já serão feitas já nos próximos meses. Também já cobramos as empresas para colocarem mais ônibus nos bairros e nos finais de semana. Então nós vamos melhorando o sistema aos poucos, mas algumas coisas já estão sendo feitas desde já.

Daniel Tv Tem: As empresas já deram algum retorno sobre essa questão?

Bigardi: Já fizeram um plano e a gente vai caminhar para melhorar o sistema, e futuramente, quem sabe ainda esse ano, a gente vai fazer a isenção de tributos às empresas, para que esse recurso seja investido no sistema de transpote coletivo.

Daniel Tv Tem: Para este ano, prefeito, quais serão as melhorias no transporte coletivo?

Bigardi: Mais ônibus nos bairros, melhoria de itinerário.

Daniel Tv Tem: O senhor promete melhorar e ampliar o atendimento da saúde com a instalação de um hospital, para desafogar o Hospital São Vicente. Para quando é esse hospital?

Bigardi: É imprescindível construir um hospital novo, o Hospital são vicente não tem condições físicas. Os funcionários fazem um grande atendimento, mas o hospital não comporta o atendimento que é feito hoje. Nós vamos fazer uma melhoria já de cara. Nós vamos fazer uma mudança de uma ala do Hospital São Vicente – em 60 dias é possível fazer isso – para uma construção ao lado do São Vicente, que é do lado do Hospital Regional. Então isso já aliviaria o atendimento da população. A longo prazo, médio prazo, a gente vai construir o hospital novo na cidade. Já estamos procurando um terreno, vamos conhecer os investimentos feitos em outras cidades, como São Bernardo do Campo, que construiu um hospital para a cidade. E escolhido o terreno, vamos fazer o projeto e buscar recursos do Governo Federal e até mesmo no orçamento do próprio município. A minha expectativa é de que no ano que vem a gente já tenha esse hospital, ou em obra ou quem sabe em funcionamento. Eu gostaria de terminar esse hospital até o final do ano que vem.

Daniel Tv Tem: O senhor prometeu durante toda a campanha a criação das Upas (Unidades de Pronto-atendimento), que ajudariam a aliviar as unidades básicas e o atendimento da população. Isso tem prazo? Isso já vai acontecer esse ano? Já tem algum retorno do Governo Federal?

Bigardi: Nós já temos um investimento que já tinha sido liberado. A gente está segurando o investimento para esse ano. Para construir a primeira Upa na região do Almerinda Chaves, do Varjão, ou seja, na região de expansão da cidade. As outras três Upas, que é o que Jundiaí tem direito, nós pedimos ao Governo Federal, nós vamos fazer uma visita em fevereiro para apresentar os projetos e, quem sabe, já ter uma liberação de recursos ainda este ano. Agora, além disso, também uma questão importante na saúde, é o funcionamento das unidades básicas, a partir da próxima segunda-feira (6) no horário do almoço, pois elas ficam fechadas, a população espera do lado de fora, o que é ruim. Então, pelo menos o acolhimento, ainda que ela não faça o atendimento nesse período, será a partir dessa segunda-feira.

Daniel Tv Tem: E o horário das Upas, dos pronto atendimentos, vai ser mantido?

Bigardi: Não. A gente já está ampliando a partir da próxima semana, a gente está vendo a ampliação do P.A da Ponte São João, para funcionar 24 horas, e a extensão do horário dos outros P.As até as 20h pelo menos.

Daniel Tv Tem: O senhor citou que já há o recurso para a construção da Upa do Almerinda Chaves. Já há uma previsão para ela começar a sair do papel?

Bigardi: Nós vamos apresentar o projeto para o Governo Federal, que é o recurso de R$ 200 mil para a elaboração do projeto. Apresentando o projeto, eles fazem a liberação do recurso, e a gente já faz a licitação para iniciar as obras.

Daniel Tv Tem: E que obras e ações concretas a população pode esperar para o ano de 2013?

Bigardi: Nós vamos fazer um plano de mobilidade, algumas obras viárias que não exijam tanto investimento, algumas correções viárias em alguns pontos da cidade, iniciar desapropriações para poder fazer a extenção da Avenida dos Ferroviários até Várzea Paulista, e pavimentação. Já vou abrir esse mês agora de janeiro, um plano de pavimentação, uma licitação de pavimentação, para a gente poder pavimentar alguns trechos de pavimentação da cidade que tenham ruas de terra, e recuperar o pavimento em algumas ruas importantes, Avenida dos Imigrantes, que nós vamos fazer desde já, 14 de dezembro, avenidas principais.

Daniel Tv Tem: Até o fim do mandato, quais as melhorias e obras que a população pode esperar?

Bigardi: A gente tem no programa de governo, aprovado pela comunidade, uma série de investimentos. As creches, por exemplo. Queremos zerar essa questão do déficit das creches. Obras viárias para responder a mobilidade, que está muito complicado também. O próprio hospital que a gente quer construir. Portanto tem muito investimento que precisa ser feito na cidade. Então a gente quer trabalhar muito nisso. Uma outra obra importante, que é mais complexa, é uma universidade pública, nós vamos buscar recursos no Governo Federal. Então a gente quer trabalhar muito desde já, realizando coisas emergenciais, mas sempre buscando nosso plano de governo, a realização plena dele no nosso governo.

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