quarta-feira, 22 de maio de 2013

Salário dos vereadores em Jundiaí vai para R$ 8.036

Os vereadores aprovaram ontem, em sessão extraordinária, o reajuste de 8,16% já concedido pelo Executivo aos servidores públicos. Este índice também reajustará os vencimentos do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores. O salário do prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) passa para R$ 20.464; do vice-prefeito, para R$ 14.026; secretários, R$ 14.867 e vereadores, R$ 8.036. Estes reajustes também foram aprovados por todos os vereadores presentes.

Na sessão extraordinária, que teve início às 21h, os parlamentares aprovaram também o reajuste de 8,16% aos vencimentos dos servidores da Câmara, bem como o auxílio-alimentação, que passa para R$ 450. O último item da pauta extraordinária, também aprovado, previa a autorização para alienação de imóveis na Chácara Camilo, na Colônia, para a Fumas (Fundação Municipal de Ação Social) visando fins habitacionais. Todos os projetos foram aprovados por unanimidade, sem muita discussão. As comissões da Casa foram ouvidas e aprovaram o reajuste e seu impacto financeiro. Não havia integrantes da ONG Voto Consciente na sessão neste momento.

Segundo o presidente da CJR (Comissão de Justiça e Redação), Paulo Malerba (PT), o reajuste dos vereadores com os mesmos índices de servidores já estava previsto em lei. "Meu parecer é favorável." O presidente da Casa, Gerson Sartori (PT), lembrou que o salário do vereador jundiaiense é um dos menores da Região. "No momento certo, teremos que fazer esta discussão com a sociedade."

Ordinária - Na rápida sessão ordinária, os vereadores rejeitaram projeto de resolução, de Paulo Sérgio Martins (PPS), que vedava o aparte em discussões de veto. Foi aprovado projeto de lei, de Gustavo Martinelli (PSDB), que institui o Dia da Saúde do Homem, para 15 de julho. Leandro Palmarini (PV) preferiu adiar sua proposta que regulava a limpeza de terrenos.

O mais polêmico projeto, entretanto, na sessão ordinária, foi o de autoria do Executivo, que revogava uma lei que previa sanções para quem discriminasse o portador de epilepsia, de autoria do ex-prefeito Ary Fossen (PSDB).

Martinelli (PSDB) subiu à tribuna e lembrou que não havia motivo para revogar a lei. "Não podemos discriminar os portadores de epilepsia. O Executivo alega que já há outras leis para proteger pessoas com deficiência, mas epilepsia não é deficiência. O mesmo projeto já foi aprovado pelos vereadores antes e espero que eles não me decepcionem." O projeto de lei acabou sendo aprovado, com a revogação da lei, com pouca margem. Cinco vereadores se abstiveram de votar, três vereadores da oposição rejeitaram e nove vereadores aprovaram. O médico Antônio de Pádua Pacheco (PSB) não esteve presente na sessão.

ARIADNE GATTOLINI - Jornal de Jundiaí

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar matérias anteriores